Em A morte é um dia que vale a pena viver, Ana Claudia tem a coragem de lidar com um tema que é ainda um tabu. Em toda a sua vida profissional, a médica enfrentou dificuldades para ser compreendida, para convencer que o paciente merece atenção mesmo quando não há mais chances de cura.
Ana Claudia incentiva médicos a lerem sua obra, visando proporcionar a "kalotanásia", uma morte digna. Ela descreve os "zumbis existenciais", indivíduos vivendo sem conexão consigo mesmos. A autora utiliza a metáfora do muro para simbolizar a inevitabilidade da morte.
Ana Claudia diferencia crença e fé, ressaltando a entrega a Deus como uma maneira de encarar a morte com serenidade. Ao explorar os cinco arrependimentos mais comuns, ela convida à reflexão sobre a vida, destacando que "vida" não é um interruptor, mas um recurso precioso.
O livro combina poesia em prosa, conhecimento e caminhos para reflexão pessoal. Ana Claudia aborda a vida como um recurso limitado, convidando os leitores a meditarem sobre a temporalidade desta existência.
Ao final, a autora retoma os cinco arrependimentos com sabedoria, proporcionando uma reflexão enriquecedora sobre a vida. Se deseja contemplar a vida de maneira profunda, este livro é uma escolha inspiradora.