Vermelho, Branco e Sangue Azul Resumo: A História de Uma Mistura Perigosa

Você já se imaginou em um romance entre o filho da presidenta dos Estados Unidos e o príncipe da Inglaterra? Pois é exatamente isso que o livro “Vermelho, Branco e Sangue Azul” traz como enredo. Lançado em 2019 nos Estados Unidos, o livro rapidamente se tornou um best-seller do The New York Times e conquistou o 1° lugar na categoria romances adolescentes mais lidos da Amazon.

Na resenha de “Vermelho, Branco e Sangue Azul”, conhecemos Alex Claremont-Diaz, o filho da presidenta dos Estados Unidos, que é bonito, carismático e tem tudo para seguir os passos de seus pais na carreira política. Mas sua vida muda quando sua família é convidada para o casamento real do príncipe herdeiro britânico Philip e Alex terá que lidar com Henry, o irmão mais novo de Philip, o príncipe mais adorado do mundo, com quem ele é constantemente comparado e quem simplesmente não suporta. O que será que esse encontro reserva para esses dois? Descubra em nossa resenha!

A Autora: Quem é Casey McQuiston

Você já ouviu falar de Casey McQuiston? Ela é uma escritora estadunidense que atua na área do gênero romance e ficção jovem-adulta. McQuiston é queer e não-binária, e expressou em uma entrevista para a Times (2019) que sua determinação em escrever comédias românticas sobre pessoas queer é fazer com que a representatividade LGBTQIA+ as façam sentir que têm um lugar no mundo e que elas não estão sozinhas.

Seu livro best-seller, “Vermelho, Branco e Sangue Azul”, conta a história do romance entre o filho da presidenta dos Estados Unidos e o príncipe da Inglaterra, e já vendeu mais de 150 mil exemplares. Além disso, McQuiston tem mais dois livros, “Ultima Parada” e “Eu beijei Shara Wheeler”, que também apresentam bastante representatividade em comédias românticas alegres, excêntricas e escapistas, como ela mesma denominou.

Todos os livros de McQuiston são publicados no Brasil pela Editora Seguinte. Com seu estilo humorístico e sua determinação em trazer mais representatividade para a literatura, Casey McQuiston é uma autora que vale a pena conhecer.

A representatividade em Vermelho, Branco e Sangue-Azul

Vermelho, Branco e Sangue-Azul

Vermelho, Branco e Sangue-Azul é um livro que aborda diversos temas importantes, incluindo a representatividade LGBTQIA+. O romance entre o príncipe da Inglaterra e o filho da presidenta dos Estados Unidos é um exemplo de amor que ultrapassa barreiras políticas e diplomáticas.

A representatividade gay, bi e trans é muito bem explorada na narrativa, proporcionando conforto e inspiração para aqueles que se identificam com essas comunidades. Mesmo quando o casal enfrenta episódios de homofobia, eles não desistem de lutar pelo amor que construíram e de assumi-lo para o mundo.

O livro quebra tabus que nem deveriam existir e mostra que o amor é capaz de superar qualquer obstáculo. A história é uma prova de que a representatividade é essencial na literatura e que todos merecem se ver representados em obras de ficção.

Resumo: Vermelho, Branco e Sangue Azul

Em “Vermelho, Branco e Sangue Azul”, Alex Claremont-Diaz, filho da presidenta dos Estados Unidos, está determinado a seguir os passos de seus pais na política. Com a ajuda de sua irmã June e sua melhor amiga Nora, ele forma o Trio da Casa Branca, queridinho da mídia norte-americana.

No entanto, as coisas mudam quando a família presidencial é convidada para o casamento real do irmão mais velho de Henry, príncipe da Inglaterra e arqui-inimigo de Alex. Depois de uma briga, eles caem em cima do bolo de casamento, o que causa um grande escândalo na mídia.

Para evitar um desastre diplomático, Alex e Henry são obrigados a passar um final de semana juntos, fingindo serem melhores amigos e posando para a mídia. Mas essa relação evolui para algo que nenhum dos dois imaginava.

Com uma trama que envolve inimigos se tornando amantes, “Vermelho, Branco e Sangue Azul” é uma comédia romântica escandalosamente divertida. A obra escrita por Casey McQuiston é uma leitura fascinante e crível, baseada em uma boa pesquisa. Apesar de jovens, os protagonistas enfrentam situações e desafios muito reais e apresentados com toda a profundidade e seriedade que o tema merece.

A história é cativante e bem escrita, e os personagens são muito bem desenvolvidos. Se você é fã de histórias de amor que transcendem fronteiras e convenções, “Vermelho, Branco e Sangue Azul” é uma leitura imperdível.

Do ódio ao Amor

Você já ouviu falar em amor e ódio andando lado a lado? Bem, é exatamente isso que acontece entre Alex e Henry em “Vermelho, Branco e Sangue Azul”. Esses dois jovens, envolvidos em duas das maiores potências políticas do mundo, se odeiam. A mídia adora compará-los e eles odeiam isso. Mas, após um incidente no casamento real com um bolo de 75.000 dólares, os dois são obrigados a passar um final de semana juntos para mostrar para a mídia que na verdade são melhores amigos.

Do ódio nasce uma conexão, e eles percebem que têm muito em comum. Nem tudo o que sai na mídia em relação aos dois é verdade, e esse castigo vai aproximá-los muito mais do que eles poderiam imaginar. O livro é narrado pelo Alex, então o Henry por muitas vezes é uma incógnita para o leitor, mas conseguimos ver os sentimentos do Alex mudando. Ele quer o Henry por perto e a confusão que isso lhe causa. A conexão que nasce um do outro depois daquele fim de semana é inegável. Eles não conseguem mais ficar sem falar um com o outro e começam as trocas de mensagens e ligações.

Até que, finalmente, Henry rouba um beijo de Alex na noite de ano-novo na Casa Branca, e tudo muda para Alex em relação ao seu ex-arqui-inimigo. Parece que eles finalmente perceberam que a aversão que sentiam um pelo outro era na verdade uma tensão sexual reprimida. E, como dizem por aí, não há ódio que resista ao amor.

O que parecia ser uma briga sem fim entre dois jovens carismáticos de potências políticas diferentes, acabou se transformando em uma história de amor. E, como todo bom romance, é difícil suportar a ideia de que eles não ficarão juntos no final. Mas, com Alex e Henry, você nunca sabe o que pode acontecer. Afinal, eles já provaram que nenhuma chance de dar certo não significa que não possa dar certo.

O enredo político que derruba barreiras

Em Vermelho, Branco e Sangue Azul, a narrativa política é um elemento importante que ajuda a construir a trama. A eleição da primeira mulher presidenta dos Estados Unidos em 2016, que agora está concorrendo à reeleição em 2020, é um dos pontos centrais do enredo político. O filho da presidenta dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz, é um jovem promissor que tem tudo para seguir os passos de seus pais na política.

O livro mostra de forma bastante direta as interações e funcionamento da Casa Branca, assim como as intrigas, os métodos de corrupção e artimanhas do partido rival para ganhar a eleição. Do outro lado, temos a narrativa da monarquia britânica, que é retratada de forma conservadora em relação à sexualidade do príncipe Henry. Essa narrativa é um dos obstáculos no romance dos dois, já que a coroa não aceita que Henry se assuma publicamente sob nenhuma circunstância.

Alex e Henry precisam lidar com a pressão da opinião pública e das suas famílias para manter o romance em segredo. Alex não quer que um escândalo atrapalhe a reeleição de sua mãe, e Henry sofre uma represália ainda maior, já que a coroa não aceita que ele se assuma publicamente. Diante de tantos obstáculos, o romance proibido dos dois é uma montanha-russa de emoções.

O enredo político de Vermelho, Branco e Sangue Azul é um elemento importante que ajuda a construir a trama. A história mostra que o amor não conhece fronteiras políticas e que os sentimentos podem derrubar barreiras. O primeiro desafio diplomático de Alex e Henry é justamente lidar com a pressão de suas famílias e da opinião pública para manter o romance em segredo.

A descoberta da sexualidade

Você acompanha a jornada de Alex em descobrir sua verdadeira sexualidade em “Vermelho, Branco e Sangue Azul”. Depois de anos odiando Henry, Alex descobre que na verdade sente uma atração por ele. A escrita de Casey McQuiston é sensível e mostra todas as dúvidas e inseguranças que Alex enfrenta durante essa descoberta.

Apesar de já ter se relacionado com homens antes, Alex nunca havia se apaixonado por um deles e sempre tratava esses relacionamentos como algo aleatório. É somente quando ele se vê apaixonado por Henry que ele finalmente entende sua bissexualidade.

O romance dos dois é marcado por momentos fofos e sensuais, principalmente no início, quando eles precisam manter o relacionamento em segredo. Como estão em continentes diferentes, a maior parte da interação acontece por e-mail, telefone e mensagem, o que não atrapalha em nada o desenvolvimento do relacionamento.

À medida que o relacionamento se desenvolve, Alex e Henry amadurecem e percebem que não podem mais viver um sem o outro. Infelizmente, eles precisam manter o relacionamento em segredo para não causar um escândalo. Henry por conta do conservadorismo da monarquia e Alex para não atrapalhar a campanha política de sua mãe.

Em resumo, a descoberta da sexualidade de Alex é um dos pontos-chave do livro e é tratada de forma sensível e realista pela autora. O romance de Alex e Henry é cativante e emocionante, e a forma como eles precisam lidar com as consequências de seu relacionamento é um dos pontos altos da história.

A batalha pelo direito de amar

Nessa história de amor entre Alex e Henry em Vermelho, Branco e Sangue-Azul, ambos os personagens enfrentam desafios para poderem viver o amor que sentem um pelo outro. Enquanto Alex tem o apoio da sua família para se assumir oficialmente, Henry é pressionado pelas tradições familiares da monarquia britânica a manter as aparências.

Mesmo sabendo das dificuldades que vão enfrentar, Henry toma a iniciativa de beijar Alex em primeiro lugar e está disposto a lutar por ele. Eles enfrentam o peso das tradições, a coroa britânica e toda uma sociedade estadunidense, mas não sentem vergonha do amor que sentem um pelo outro.

A batalha pelo direito de amar é um tema importante em Vermelho, Branco e Sangue-Azul. Alex e Henry lutam para poderem viver o amor que sentem um pelo outro, mesmo que isso signifique enfrentar a sociedade conservadora e as tradições familiares. É inspirador ver como eles estão dispostos a lutar por esse amor incerto e como eles têm um ao outro para se apoiar.

Além disso, a história também aborda a representatividade LGBTQIA+ e a importância de ter uma rede de apoio familiar e amigos que aceitam e apoiam a orientação sexual de cada um. Alex tem o apoio da sua família e Henry tem o apoio de sua irmã e seu melhor amigo.

Vermelho, Branco e Sangue-Azul é uma história emocionante que aborda temas importantes de forma sensível e inteligente. A batalha pelo direito de amar é uma luta que muitas pessoas LGBTQIA+ enfrentam todos os dias e essa história é um lembrete do poder do amor e da importância de lutar por aquilo que se acredita.

História, hein? Aposto que poderíamos fazer história

Você já imaginou o filho da presidenta dos Estados Unidos e o príncipe da Inglaterra juntos? Em “Vermelho, Branco e Sangue Azul”, um livro de Casey McQuiston, isso é super possível e muito maravilhoso de acompanhar. A narrativa não se trata apenas de um romance clichê com príncipes e um final feliz, mas é importante para a comunidade LGBTQIA+ se sentir representada. É necessário ter essa inclusão para que essas pessoas sintam que têm um lugar no mundo e saibam que é possível viver um romance clichê ao ler algo leve e divertido. É possível fazer história e ter o seu final feliz.

Se você quer ficar com o coração quentinho, recomendamos a história de Alex e Henry para se sentir representado. Não deixe de conferir outros posts recentes do blog!

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