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Resenha: Frankenstein, de Mary Shelley – Uma análise literária

O romance revolucionário que tem sido uma inspiração para inúmeras interpretações e criações no campo da ficção científica.  Frankenstein  da  Mary Shelley Indubitavelmente, é um evento histórico significativo.

Livro Frankenstein Resenha

Livro Frankenstein Resenha

Victor Frankenstein é um cientista muito inteligente que tem se dedicado a vida toda aos seus estudos sobre a criação de vida artificialmente.

Depois de muitas tentativas, ele finalmente tem sucesso: ele dá vida a uma criatura deformada que adquire consciência e vontades, e aos olhos de Victor, se torna algo monstruoso e perturbador.

O enredo da história se desenrola entre esses dois personagens: o criador e a criatura, suas vontades e medos, e uma perseguição para descobrir o verdadeiro significado de estar vivo.

 Essa é a narrativa de um indivíduo e de uma criatura, no entanto, assim como mencionado em um dos meus musicais da Disney prediletos, é difícil determinar quem é o monstro e quem é o ser humano.

 O brilhantismo de   Frankenstein A beleza da história está em sua trama simples e em como se transforma em algo gigantesco e extraordinário ao longo das páginas. Mary Shelley é uma voz que ainda ressoa na literatura contemporânea, uma mente brilhante e inquisitiva que abriu caminho para numerosos escritores seguirem seus passos.

A forma como as questões filosóficas e científicas são abordadas ao longo da história, juntamente com a tensão e o terror presentes nos pensamentos de Victor e na sensação de que a criatura está sempre seguindo seus passos, ao mesmo tempo em que foge deles, cria uma atmosfera impossível de ser evitada.

A impressionante e majestosa visão da natureza, de fato, sempre me fez esquecer as preocupações temporárias da vida.

O livro é intenso, com uma história triste e ao mesmo tempo animada. Victor é cheio de drama e melancolia, um gênio que carrega o peso de suas descobertas e do que elas podem significar para o mundo e para as pessoas que o conhecem.

Sua relação com a criatura é íntima, porém aterrorizada; já a criatura, mesmo vivendo no mistério e nas sombras, raramente se mostra como o monstro que Victor tanto descreve.

Ela possui consciência, desejos e sonhos. Está buscando compreender a vida e suas complexidades, sentindo medo diante da experiência de estar viva e continuar vivendo. Com a criatura, aprendemos sobre solidão e curiosidade. Com Victor, sobre culpa e arrependimento.

Nada causa tanta dor à mente humana como uma mudança repentina e significativa.

Este livro questiona, critica e apresenta situações desconfortáveis que são significativas para o desenvolvimento da história. É complexo a ponto de te fazer pensar e nunca parar de refletir sobre tudo o que foi abordado. Não é uma leitura fácil, portanto, não espere perseguições e diálogos fluidos. É denso e demorado – e, na minha opinião, é isso que o torna tão bom.

  A edição da  DarkSide É divina e a minha favorita até agora entre eles. Não apenas pelo acabamento, capa e diagramação impecáveis, mas pela tradução de Márcia Xavier de Brito, que transmite as sensações e o que o texto original fazia de maneira tão perfeita. Esta edição também inclui alguns contos extras escritos por Shelley, todos sobre tentativas de criar vida.

No entanto, é como costuma acontecer: o anjo que cai se transforma em um demônio maligno.

  Frankenstein É um “deve ler” caso você goste e queira entender mais sobre ficção científica, e também se tiver curiosidade por clássicos. É a voz de uma mulher brilhante e extraordinária e uma das maiores criações que a literatura já presenciou.

 Sinopse:  Victor é um cientista que dedica a juventude e a saúde para descobrir como reanimar tecidos mortos e gerar vida artificialmente. O resultado de sua experiência, um monstro que o próprio Frankenstein considera uma aberração, ganha consciência, vontade, desejo, medo.

Criador e criatura se enfrentam: são opostos e, de certa forma, iguais. Humanos! Eis a força descomunal de um grande texto.  Quando foi a última vez que você teve a chance de entrar em contato com a narrativa original desse que é um dos romances mais influentes dos últimos dois séculos?

Que tal agora, na tradução de Márcia Xavier de Brito? Além disso, esta edição conta com quatro contos sobre a Imortalidade, em que Shelley continua a explorar os perigos e percalços daqueles que se arriscam à tentação de criar vida: “Valério: O Romano Reanimado”; “Roger Dodsworth: O Inglês Reanimado”; “Transformação”; e “O Imortal Mortal”, histórias pesquisadas e traduzidas por Carlos Primati, estudioso do gênero.  

Frankenstein, ou o Prometeu Moderno é um dos primeiros lançamentos da coleção Medo Clássico — ao lado do volume de contos do mestre Edgar Allan Poe — no início de 2017. A qualidade do livro é impecável, para cientista maluco nenhum colocar defeito.

Capa dura, novas traduções, ilustrações feitas por Pedro Franz, artista visual e autor de quadrinhos reconhecido internacionalmente. O livro é impresso em duas cores: preto e sangue.  Reencontre Frankenstein de um jeito que só a primeira editora brasileira inteiramente dedicada ao terror e à fantasia poderia lançar. It’s alive!

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