Algumas pessoas podem achar estranho ler um livro sobre a morte.
Não gostamos de pensar nisso, embora aconteça com todo mundo.
Mas eu gosto de pensar sobre a vida e a morte juntas.
Saber que morreremos um dia pode ser assustador, mas nos ajuda a ver como devemos viver nossa vida agora.
Sobre A morte é um dia que vale a pena viver
O livro “A morte é um dia que vale a pena ser vivido” foi escrito por uma médica chamada Ana Claudia Quintana Arantes.
Ele fala sobre como os médicos podem ajudar a tornar os últimos momentos de uma pessoa tranquilos e bonitos.
Meu avô também costumava falar sobre isso, mas não usava essas palavras.
Ele só queria ter uma boa morte.
Infelizmente, não sei se ele conseguiu.
Ana Claudia também fala sobre algo chamado “zumbis existenciais”.
São pessoas que estão vivas, mas não estão realmente vivendo suas vidas.
Elas se sentem desconectadas de si mesmas e dos outros, e a única coisa que lhes resta é morrer fisicamente.
Algumas pessoas não são realmente felizes, mesmo que pareçam bem por fora. Elas se esqueceram de seus sentimentos, da família, dos amigos e da fé. Ana Claudia diz que a vida é como caminhar até chegarmos a um muro, onde não podemos voltar nem passar por cima. Só podemos olhar para trás, para nossas escolhas, e lembrar que o que nos guia é saber que um dia enfrentaremos esse muro. Ana Claudia também fala sobre ter fé em Deus ao enfrentar a morte em vez de apenas acreditar em uma cura ou em uma vida mais longa.
Na última parte do livro, Ana Cláudia fala sobre cinco coisas das quais as pessoas geralmente sentem pena quando estão morrendo.
Ela recebeu essa ideia de uma enfermeira chamada Bronnie Ware.
Essa é uma boa parte do livro para pensar em sua própria vida. Há cinco capítulos muito bons nessa parte.
A autora diz que não devemos apenas trabalhar o tempo todo, mas também aproveitar nossa vida, pois ela não dura para sempre.
Gostei desse livro porque ele tem poemas e histórias que nos fazem pensar sobre nossa própria vida e como ela é curta.
Conclusão
Em conclusão, o conceito de “dia que vale a pena” pode ter significados diferentes para cada pessoa.
Mas depois de mergulhar nas palavras instigantes e inspiradoras de Ana Claudia Quintana Arantes, fica claro que a morte é de fato um dia pelo qual vale a pena viver.
Em sua comovente análise dos cuidados paliativos, ela nos lembra que ser médico é muito mais do que simplesmente tratar doenças físicas; trata-se de compreender e honrar a experiência humana.
E que experiência é mais universal e sagrada do que enfrentar nossa própria mortalidade?
Ao falarmos corajosamente sobre a morte e abraçarmos a realidade da finitude, podemos realmente viver cada dia em seu potencial máximo.
Apesar dos tabus sociais em torno desse tópico, é essencial que tenhamos discussões sobre como tornar o fim da vida o mais significativo e confortável possível.
Portanto, vamos todos aceitar o chamado à ação de Ana Claudia Quintana Arantes e nos esforçar para criar uma bela jornada rumo ao inevitável com as pessoas queridas ao nosso lado.
Porque, no final das contas, a morte pode ser uma eventualidade, mas também pode ser a celebração de uma vida vivida sem medo ou arrependimento.
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